Diesel continua mais caro que a gasolina pela 2ª semana seguida em Rondônia, aponta pesquisa
Atualmente, diesel custa R$ 7,85 (em média) no estado, enquanto a gasolina é vendida por R$6,57.
g1
13/07/2022 12h48 • Atualizado há 3 anos
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Diesel segue mais caro nas bombas dos postos em Rondônia — Foto: Vaner Santos
Pela segunda semana seguida o litro do diesel permanece mais caro do que a gasolina nos postos de Rondônia.
A nível estadual, o novo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que neste mês de julho o diesel está custando R$ 7,85 em Rondônia, enquanto a gasolina é vendida por R$ 6,57, em média.
No fim de junho, o governo de Rondônia aprovou reduzir a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina - de 26% para 17,5%.
No caso do diesel, o estado já tinha concedido anteriormente uma redução de 25% para 17% sobre o imposto. Por conta disso, o preço do diesel não reduziu em Rondônia nestas duas últimas semanas.
Preço médio nas cidades
Em uma pesquisa feita em cidades do estado de 3 e 9 de julho, Vilhena tem atualmente o litro mais caro no valor médio.
Ji-Paraná aparece em segundo lugar no ranking de diesel mais caro, entre as cidades pesquisadas (veja abaixo).
Valor médio do diesel nas cidades de Rondônia
| Cidade | Valor do litro |
| Ariquemes | R$ 7,72 |
| Cacoal | R$ 7,78 |
| Ji-Paraná | R$ 7,94 |
| Pimenta Bueno | R$ 7,90 |
| Porto Velho | R$ 7,80 |
| Vilhena | R$ 7,99 |
Diesel em disparada
Desde o início do ano, segundo a ANP, o diesel ficou 34% mais caro nos postos de Rondônia (em relação ao preço médio mensal).
Em janeiro, o litro do combustível custava R$ 5,85, em média, e neste mês de julho está em R$ 7,85.
A disparada dos preços dos combustíveis ocorre em meio à forte alta nos preços internacionais do petróleo após a Rússia ter invadido a Ucrânia, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia.
Desde 2016, a Petrobras adotou o chamado PPI (Preço de Paridade de Importação), após anos praticando preços controlados, sobretudo no governo Dilma Rousseff. O controle de preços era uma forma de mitigar a inflação, mas causou grandes prejuízos à petroleira.
Pela política de preços atual, os preços cobrados nas refinarias se orientam pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio.
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Composição dos preços dos combustíveis — Foto: Economia g1