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Ex-padrasto é preso suspeito de estuprar e transmitir HIV para a enteada de 8 anos

Colégio percebeu mudanças no comportamento da menina, avisou o Conselho Tutelar e o caso passou a ser investigado. Foto: Divulgação

RONDÔNIA VIP

31/03/2023 17h39 • Atualizado há 2 anos

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Um ex-padrasto foi preso na terça-feira (28) suspeito de estuprar e transmitir o vírus HIV para a enteada de 8 anos, em Guapó, na Região Metropolitana de Goiânia. Os abusos aconteceram no ano passado e foram percebidos pelo colégio onde a criança estuda.

 

"A menina começou a ter rendimento muito baixo no colégio, ficar chorando e aérea demais. Foi feito relatório psicológico da criança. Numa vez, quando a menina foi violentada, o padrasto chegou a jogar as roupas dela fora porque tinha sangue", contou o delegado André Veloso.

 

A investigação começou assim que o Conselho Tutelar repassou o caso para a Polícia Civil. Na época, a mãe soube dos estupros e se separou do homem, quando também conseguiu uma medida protetiva contra o então companheiro.

 

O nome do suspeito, que tem 36 anos, não foi divulgado pela polícia. Por isso, a reportagem não localizou a defesa para se manifestar sobre a prisão até a última atualização dessa matéria.

 

Em depoimento na delegacia, o homem negou os estupros. O delegado André Veloso disse que ele admitiu que tem HIV, mas que a trasmissão da doença pode ter sido feita pela mãe.

 

A investigação apontou que o ex-padrasto se aproveitava dos momentos em que a mãe não estava em casa para cometer os abusos e ameaçava a criança de morte caso ela contasse para alguém.

 

Exames

Os exames feitos neste ano pelo Instituto Médico Legal (IML) comprovaram que a criança foi estuprada. Outro exame de sangue comprovou a contaminação pelo vírus da Aids.

 

O delegado relatou que o ex-padrasto tem extensa ficha criminal, com passagens por cárcere privado, furto qualificado, associação criminosa, tentativa de homicídio e estupro.

Ao final da investigação, ele pode ser indiciado por estupro de vulnerável e lesão corporal gravíssima, por transmitir a doença para a menina de forma intencional.

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